Allan comanda baile tático de Abel, Palmeiras atropela LDU e vira para ir à final da Libertadores
Verdão transforma Allianz Parque em caldeirão, supera 3 a 0 da ida e confirma vaga histórica na decisão Domínio absoluto desde o primeiro minuto O Palm...
 
							Verdão transforma Allianz Parque em caldeirão, supera 3 a 0 da ida e confirma vaga histórica na decisão
Domínio absoluto desde o primeiro minuto
O Palmeiras entrou no Allianz Parque sabendo que precisaria flertar com o impossível, mas jogou como quem nunca duvidou. A equipe de Abel Ferreira atropelou a LDU, dominou todas as ações e mostrou uma mentalidade competitiva absurda para reagir ao 3 a 0 sofrido no Equador. Desde o início, o Verdão foi agressivo, intenso e decidido a escrever história mais uma vez na Libertadores.
Allan foi o epicentro da virada. Com personalidade, leitura de jogo e uma atuação de camisa pesada, colocou o duelo no bolso. Conduziu o meio-campo, acelerou, cadenciou e abriu o caminho com participação decisiva no gol que incendiou o estádio. O Palmeiras não apenas marcou — controlou, sufocou e fez a LDU desaparecer.
Abel Ferreira montou um plano tático impecável. Linha alta, amplitude pelos lados, triangulações e agressividade na pressão pós-perda. O treinador transformou a semifinal em aula, neutralizando qualquer tentativa equatoriana de construir jogadas ou respirar em campo. Era o Verdão no volume máximo.
Metade da missão ainda no primeiro tempo
A primeira etapa foi um resumo perfeito do que o Palmeiras virou sob Abel: competitivo, intenso e decidido. Aos 19 minutos, Allan, dono do meio-campo, cruzou com precisão cirúrgica para Sosa testar firme e abrir o placar, levantando o Allianz em uma explosão de esperança. O estádio virou um vulcão verde empurrando cada passo do time.
A LDU, que parecia segura no confronto, simplesmente não conseguiu sair do campo de defesa. Cada tentativa de contra-ataque era engolida pela marcação alta e pela organização defensiva palmeirense. O Verdão empurrava o rival para dentro da área e deixava claro que a noite seria longa para os equatorianos.
SP – SAO PAULO – 30/10/2025 – COPA LIBERTADORES 2025, PALMEIRAS X LDU – Sosa jogador do Palmeiras comemora seu gol com jogadores do seu time durante partida contra o LDU no estadio Arena Allianz Parque pelo campeonato Copa Libertadores 2025. Foto: Marcello Zambrana/AGIFQuando o primeiro tempo caminhava para o fim, veio o golpe psicológico perfeito. Em jogada ensaiada de bola parada, Bruno Fuchs bateu firme e venceu Domínguez para fazer 2 a 0. Missão pela metade, mas com alma de quem já sentia o impossível ao alcance.
Virada, pressão e noite épica
No segundo tempo, o Palmeiras não diminuiu o ritmo e seguiu sufocando o adversário. A LDU tentava respirar, mas o meio-campo alviverde controlava o jogo com autoridade, enquanto a defesa se mantinha inabalável. Era uma atuação coletiva impecável, com Allan iluminado e o restante do elenco executando cada detalhe com precisão.
Aos 22 minutos, a virada no agregado começou a tomar forma. Raphael Veiga recebeu de Vitor Roque dentro da área e marcou o terceiro gol, levando o Allianz ao delírio e colocando fogo definitivo no confronto. Era o roteiro dos sonhos se materializando diante de mais de 40 mil vozes.
A pressão continuou e, aos 36, Veiga coroou sua noite. Em cobrança de pênalti, o camisa 23 bateu firme no meio e fez o quarto gol, selando a classificação épica e carimbando a vaga do Palmeiras na final da Libertadores. Veiga saiu como herói com dois gols, mas o nome da partida continuou sendo Allan — absoluto e decisivo do início ao fim.
Final garantida e história reescrita
O apito final não apenas confirmou a virada: consagrou uma das maiores atuações recentes do Palmeiras em mata-mata continental. O time virou o confronto com autoridade, intensidade e alma de campeão. Abel Ferreira fez ajustes perfeitos e mostrou mais uma vez porque está marcado para sempre na história do clube.
A LDU, que vinha de solidez defensiva impressionante, foi engolida. Não suportou o ambiente, a pressão, o ritmo e a inteligência palmeirense. Foi um massacre técnico, físico e mental. O Allianz Parque viveu uma de suas noites mais intensas, e o torcedor sabe que esteve diante de algo raríssimo.
Agora, o Verdão volta a uma final de Libertadores com confiança, identidade e um maestro chamado Allan guiando o meio. Se havia dúvida sobre até onde esse time pode ir, a resposta veio sem piedade — o Palmeiras quer a América de novo, e vai chegar forte para buscar a taça.
