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Arthur Elias critica VAR e valoriza atuação do Brasil em derrota para a França

Brasil encerra preparação para a Copa América com atuação intensa e polêmica Derrota de virada antes da Copa América A Seleção Brasileira Feminina ...

Arthur Elias critica VAR e valoriza atuação do Brasil em derrota para a França
Arthur Elias critica VAR e valoriza atuação do Brasil em derrota para a França (Foto: Reprodução)

Brasil encerra preparação para a Copa América com atuação intensa e polêmica

Derrota de virada antes da Copa América

A Seleção Brasileira Feminina foi derrotada por 3 a 2 pela França em amistoso disputado nesta sexta-feira (28), no Stade des Alpes, em Grenoble. O duelo marcou a última preparação do Brasil antes da Copa América Feminina, que será disputada a partir de 12 de julho, no Equador. O time comandado por Arthur Elias chegou a abrir 2 a 0, com gols de Luany e Kerolin, mas cedeu a virada após erros defensivos e polêmicas de arbitragem.

Após a partida, Arthur Elias demonstrou insatisfação com a arbitragem e, principalmente, com a atuação do VAR. “No primeiro tempo, poderíamos ter saído com 4 ou 5 a 0. Digo isso porque a França não teve chances. O primeiro foi uma falta escandalosa na Fê Palermo, a Diani puxa completamente nossa jogadora. O VAR não funcionou mais uma vez para a seleção brasileira”, desabafou o treinador, destacando o impacto das decisões no resultado final.

Mesmo com a derrota, o treinador viu aspectos positivos na atuação brasileira. “Foi uma derrota muito dolorida, mas a experiência de como a Seleção se impôs e criou muito mais oportunidades do que a França são pontos positivos no processo. O resultado, claro, a maior responsabilidade é minha”, afirmou Arthur Elias, valorizando a intensidade e a postura da equipe, especialmente na primeira etapa do amistoso.

Brasil x França. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Substituições e observações táticas

Durante a partida, Arthur Elias precisou fazer ajustes no time. Gio Garbelini saiu ainda no primeiro tempo, lesionada, e a próxima substituição só veio aos 39 da segunda etapa. Segundo o treinador, as trocas tardias foram parte de uma estratégia de observação.

“Estamos no processo de construção e as substituições tardias, que não são o que eu costumo fazer, foram justamente por conta desse momento. Eram observações que eu precisava fazer”, explicou. Após o jogo, a delegação brasileira retornou à Granja Comary, em Teresópolis, onde se junta a mais sete atletas para a fase final de treinamentos.

O Brasil está no Grupo B da Copa América Feminina, ao lado de Bolívia, Colômbia, Paraguai e Venezuela, adversária da estreia, marcada para o dia 13. “Acho que, na Copa América, a seleção da Colômbia está em uma prateleira muito parecida, o futebol hoje é muito nivelado. Todas as seleções melhoraram, estão mais organizadas e com um pouquinho mais de apoio”, concluiu Arthur.

Histórico vencedor e expectativa pelo nono título

Essa será a décima edição da Copa América Feminina. A Seleção Brasileira é a maior campeã do torneio, com oito títulos conquistados. Apenas a Argentina conseguiu quebrar essa hegemonia, em 2006. Em busca do nono título continental, a equipe comandada por Arthur Elias aposta na união do grupo e no aprendizado das últimas partidas para alcançar mais uma conquista no futebol sul-americano.