Breno Bidon fala sobre o futuro no Corinthians e propostas para deixar o clube: “Tenho um contrato”

Meia do Corinthians admite sondagens, explica cenário atual e projeta próximos passos da carreira Breno Bidon encerrou 2025 em alta no Corinthians, mas prefe...

Meia do Corinthians admite sondagens, explica cenário atual e projeta próximos passos da carreira

Breno Bidon encerrou 2025 em alta no Corinthians, mas prefere o silêncio ao assédio do mercado. Decisivo na conquista da Copa do Brasil e cada vez mais valorizado no cenário nacional, o meio-campista escolheu despistar sobre possíveis propostas e reforçar um discurso de foco total no Timão e na temporada que vem.

O contexto ajuda a explicar a cautela. Bidon foi um dos protagonistas do título da Copa do Brasil diante do Vasco, em pleno Maracanã, e terminou o ano como peça-chave do elenco alvinegro.

Em entrevista concedida na zona mista do Jogo das Estrelas do Zico, neste sábado (27), no próprio Maracanã, o camisa 27 deixou claro que não acompanha rumores e prioriza o descanso antes de 2026, quando o Corinthians disputará a Libertadores.

Bidon fica no Corinthians?

O ponto alto da temporada, aliás, aconteceu exatamente naquele gramado histórico. Aos 16 minutos da final, Bidon recebeu passe de José Martínez, aplicou um drible desconcertante em Cauan Barros e acionou Matheuzinho.

A jogada terminou com Memphis Depay empurrando para o gol e incendiando a torcida. Um lance plástico, decisivo e simbólico da evolução do meio-campista. O desempenho gerou repercussão imediata.

Apesar disso, o discurso segue alinhado. “Tenho contrato com o Corinthians, agora é descansar e pensar na Libertadores”, resumiu o atleta, deixando claro que qualquer conversa sobre futuro ficará para depois das férias. Internamente, o clube vê Bidon como ativo estratégico para 2026, especialmente em um calendário mais exigente.

Os números reforçam o impacto

Ao todo, Breno Bidon já soma 100 partidas pelo Corinthians, sendo 76 como titular, com dois gols e três assistências. Apresenta 61% de acerto em passes longos, média de 1,5 desarmes, 0,6 interceptações e 3,5 bolas recuperadas por jogo, índices que o colocam em patamar semelhante ao de volantes consolidados do futebol brasileiro na mesma faixa etária.