Casagrande repercute derrota do Atlético-MG na Sul-Americana e critica o Galo: “Monta times em torno de Hulk”
Para o comentarista, o Galo vem pecando nos últimos anos por fazer equipes dependentes do veterano camisa 7 Casagrande aponta principal problema do Atlético-...
Para o comentarista, o Galo vem pecando nos últimos anos por fazer equipes dependentes do veterano camisa 7
Casagrande aponta principal problema do Atlético-MG
O Atlético-MG mais uma vez saiu derrotado numa grande final. Após um empate sem gols com o Lanús no Defensores del Chaco, a equipe de Jorge Sampaoli perdeu nos pênaltis neste sábado (22) e ficou com o segundo lugar na Copa Sul-Americana.
Casagrande detectou semelhanças entre o novo fracasso alvinegro e os vice-campeonatos do Galo no ano passado na Copa Betano do Brasil e na Libertadores.
Para o comentarista, a dependência do time mineiro do futebol de Hulk tem sido prejudicial para os mineiros, que vêm deixando de lado uma ideia de jogo coletivo.
“Vem formando elencos e montando times em torno de Hulk“, observou Casão em sua coluna no UOL. “Se criou um mito de que era só montar uma equipe boa porque o desequilíbrio técnico seria o próprio camisa 7 atleticano“.
Hulk foi criticado por Casagrande
Na visão do ex-centroavante, o veterano atacante de 39 anos perdeu a capacidade de decidir grandes jogos. Além disso, apontou um aumento das reclamações que resultam em cartões para o ídolo atleticano, que foi um dos que errou um pênalti decisivo no Paraguai.
“O Hulk entrou numa de querer ganhar jogos no grito e pressionar o árbitro em todos os lances, querendo apitar a partida“, reclamou Casagrande, deixando claro que o camisa 7 teve uma grande queda de rendimento nos últimos anos.
O ex-jogador Casagrande analisou momento do Atlético-MG. Foto: Reprodução/CNNDeste modo, Casão sugere que Hulk não tenha mais lugar cativo no Atlético-MG, ao reforçar que o atacante tem ficado no banco em várias partidas por decisão de Jorge Sampaoli. “Não estou dizendo que o Hulk não sirva mais, mas afirmo que sua importância no time diminuiu muito e talvez o lugar não seja mais como titular absoluto“, frisou.
Preocupação com o futuro do Galo
Por fim, Casagrande demonstrou apreensão com a dívida do Galo. Segundo o último balanço, o Atlético-MG tem R$ 2,3 bilhões para quitar em 22 anos.
“O caminho do campo será reformular o elenco e refazer a mentalidade para se formar uma equipe competitiva, mas na força coletiva“, concluiu.