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Com assédio forte do Boca Juniors, São Paulo define Jonathan Calleri como inegociável em 2026

Atacante argentino tem contrato até 2026, está em recuperação de LCA e segue nos planos do clube Definição no planejamento tricolor O São Paulo decid...

Com assédio forte do Boca Juniors, São Paulo define Jonathan Calleri como inegociável em 2026
Com assédio forte do Boca Juniors, São Paulo define Jonathan Calleri como inegociável em 2026 (Foto: Reprodução)

Atacante argentino tem contrato até 2026, está em recuperação de LCA e segue nos planos do clube

Definição no planejamento tricolor

O São Paulo decidiu manter o atacante Jonathan Calleri no elenco para a próxima temporada. O jogador, que vive o último ano de contrato em 2026, teve o nome ligado ao mercado externo nas últimas semanas, mas não deixará o clube.

Houve sondagens e conversas iniciais envolvendo uma possível negociação. O interesse partiu do futebol argentino, mas não avançou para proposta oficial ao Tricolor Paulista.

De acordo com a apuração, a decisão foi alinhada entre diretoria e atleta. A permanência foi tratada como prioridade interna no CT da Barra Funda. O entendimento é de que o camisa 9 ainda tem papel relevante no grupo, mesmo fora de combate.

Interesse argentino não avançou

O principal interessado foi o Boca Juniors, que monitorou a situação contratual do jogador. Pessoas ligadas à negociação confirmam que houve consulta, mas sem abertura imediata para negócio. Do lado do atleta, a resposta foi direta. Não existe vontade de mudança neste momento, e a intenção é cumprir o contrato vigente com o clube paulista.

SP – SAO PAULO – 10/04/2025 – COPA LIBERTADORES 2025, SAO PAULO X ALIANZA LIMA – Calleri jogador do Sao Paulo durante execucao do hino nacional antes da partida contra o Alianza Lima no estadio Morumbi pelo campeonato Copa Libertadores 2025. Foto: Fabio Giannelli/AGIF

A avaliação é de que uma saída agora não faria sentido esportivo nem pessoal. A identificação pesou na escolha. Nos bastidores, o São Paulo sempre trabalhou com a permanência como cenário principal.

Recuperação física dita cautela

Em abril deste ano, o atacante passou por cirurgia no ligamento cruzado anterior do joelho. Desde então, o processo de recuperação foi conduzido com cautela pelo departamento médico. Atualmente, o jogador já treina normalmente com o elenco. Apesar disso, não há pressa para antecipar o retorno aos gramados.

A tendência é que ele volte a atuar apenas em 2026, respeitando todos os protocolos médicos. A prioridade é evitar recaídas. O planejamento físico segue rígido e sem atalhos. Mesmo sem atuar, o argentino é visto como liderança no vestiário. A comissão técnica valoriza a postura diária e a influência no ambiente do elenco.

O clube entende que a presença de jogadores experientes é fundamental em uma temporada de ajustes. A leitura interna vai além do rendimento imediato em campo. A permanência também impacta no mercado. Com essa definição, o São Paulo ajusta as buscas por reposições no ataque. A movimentação evita decisões tomadas por pressão externa.

Contrato, mercado e futuro

O vínculo do jogador com o clube termina ao fim de 2026. A diretoria não trabalha neste momento com renovação, mas também não cogita liberação antecipada. Qualquer mudança de cenário dependeria de proposta considerada fora do padrão. Até aqui, isso não aconteceu.

A avaliação interna é de que o atleta ainda pode ser útil tecnicamente quando estiver 100% recuperado. Por isso, a decisão foi tratada como estratégica. Com o tema resolvido, o São Paulo segue focado no restante da temporada e nos desafios do Brasileirão Betano. A definição traz estabilidade ao planejamento esportivo.

Nos bastidores, a diretoria vê a condução do caso como exemplo de controle e paciência no mercado. A aposta é em continuidade e recuperação plena. O clube evita ruídos desnecessários em um ano de reconstrução. E, ao menos por enquanto, o assunto está encerrado no Morumbi.