Contratação de um novo atacante no São Paulo para jogar com Luciano e Calleri é descartado

Com Crespo jogando com dupla ofensiva, diretoria vê elenco suficiente e aposta em retornos importantes Planejamento sem novo atacante O São Paulo já trab...

Com Crespo jogando com dupla ofensiva, diretoria vê elenco suficiente e aposta em retornos importantes

Planejamento sem novo atacante

O São Paulo já trabalha na próxima janela de transferências com uma definição clara: não buscará um novo atacante. A diretoria entende que o setor está bem preenchido e não há necessidade de investimento imediato. A decisão leva em conta o modelo de jogo de Hernán Crespo, que utiliza apenas dois jogadores no comando de ataque. Assim, o clube foca esforços em outras posições consideradas prioritárias.

A expectativa interna é de que Calleri, André Silva e Ryan Francisco, todos com histórico recente de lesões, retornem com força total em 2026 e ofereçam poder de decisão ao time. O trio é visto como suficiente para liderar a linha ofensiva durante a próxima temporada, desde que tenha sequência de jogos. O departamento médico acompanha a recuperação de cada um com otimismo. O planejamento segue sem pressa para mudanças.

Além deles, o São Paulo considera Lucas Moura, Luciano e Ferreirinha como alternativas importantes para compor o ataque. A versatilidade desses jogadores permite que Crespo ajuste o time conforme o adversário, mantendo intensidade e boa movimentação. A diretoria valoriza essa diversidade de perfis ofensivos, algo que o elenco atual já oferece. A ideia é aproveitar ao máximo o que já está disponível antes de buscar reforços.

Jovens e destaque atual entram no plano

Um dos motivos que reforçam a confiança interna é a evolução de Gonzalo Tapia, que tem chamado atenção pela entrega física, movimentação e adaptação crescente ao clube. O atacante chileno ganhou espaço na temporada e faz parte dos planos da comissão técnica. O São Paulo acredita que ele pode assumir papel ainda mais relevante em 2026. Sua evolução reduz a urgência por novas contratações ofensivas.

Outro ponto importante no planejamento é a presença de jovens talentos no sistema ofensivo. Três atacantes do sub-20 — Paulinho, Gustavo Santana e Lucca — devem ser promovidos em definitivo ao elenco profissional. Os três são observados de perto por Crespo, que gosta de trabalhar com base forte. A ideia é desenvolver esses atletas ao longo do ano e dar minutos gradualmente, conforme o desempenho em treinos e jogos.

Com esse conjunto de opções, o São Paulo entende que terá quantidade e qualidade suficientes para montar a dupla de ataque em cada partida. O clube avalia que investir em novos nomes, neste momento, poderia gerar excesso de jogadores na mesma faixa de campo. A estratégia é priorizar setores carentes e manter o equilíbrio financeiro. A decisão reflete o planejamento cuidadoso visando a temporada 2026.

Diretoria mantém foco em outras prioridades

Mesmo com a torcida pedindo reforços de impacto, a diretoria acredita que o ataque está bem servido. O entendimento é que o clube precisa direcionar recursos para posições que exigem mais profundidade, além de aguardar a evolução física dos atletas que estavam lesionados. A ideia é não inflar o elenco com contratações desnecessárias. A janela deve trazer movimentos pontuais e estratégicos.