Corinthians vê Matheuzinho consolidado na decisão enquanto Vasco apresenta história parecida do outro lado

Em meio a tantos protagonistas, Matheuzinho simboliza bem a transformação vivida pelo Timão A final da Copa do Brasil coloca Corinthians e Vasco frente a f...

Em meio a tantos protagonistas, Matheuzinho simboliza bem a transformação vivida pelo Timão

A final da Copa do Brasil coloca Corinthians e Vasco frente a frente, mas no lado alvinegro a decisão também representa a consolidação de uma história de recomeço.

Em meio a tantos protagonistas, Matheuzinho simboliza bem a transformação vivida pelo Timão ao longo da temporada, ao mesmo tempo em que encontra do outro lado um espelho curioso chamado Paulo Henrique, lateral que virou referência no Vasco após trajetória igualmente desacreditada.

A trajetória de Matheuzinho no Corinthians

No Corinthians, a caminhada de Matheuzinho foi tudo menos linear. Contratado após passagem sem brilho pelo Flamengo, o lateral desembarcou no Parque São Jorge cercado por dúvidas e com uma negociação marcada por ruídos fora de campo.

Mesmo treinando, chegou a voltar ao Rio de Janeiro antes de ter o vínculo oficialmente regularizado. Quando enfim ficou à disposição, o cenário esportivo não ajudava. Ele não era prioridade, perdeu espaço e precisou conviver com a condição de opção distante na lateral direita.

Histórias parecidas

Enquanto Matheuzinho se firmava no Corinthians, o Vasco vivia processo parecido com Paulo Henrique. Também visto com ressalvas após passagem apagada pelo Atlético Mineiro, o lateral encontrou em São Januário o ambiente ideal para se reconstruir.

Emprestado inicialmente, ganhou espaço, foi comprado em definitivo e explodiu em 2025, ao ponto de chegar à seleção brasileira e ser premiado individualmente no cenário nacional. O paralelo é inevitável. Dois jogadores que passaram pelo Londrina, em momentos diferentes, que sentiram o peso da instabilidade e que hoje decidem um dos títulos mais importantes do país.

No lado corintiano, Matheuzinho chega à final não apenas como titular, mas como peça-chave do sistema. A regularidade defensiva, o apoio constante ao ataque e a maturidade nas decisões fizeram dele um dos destaques do time ao longo do ano.

O reconhecimento veio cedo, com o prêmio de melhor lateral direito do Campeonato Paulista e a presença no time ideal do Troféu Mesa Redonda, sinais claros de que a virada era real.

O duelo contra o Vasco, portanto, vai além de Corinthians contra Corinthians. É também o encontro de dois caminhos semelhantes que se cruzam no momento mais alto. Para o Timão, a final sela a afirmação de um jogador que chegou desacreditado e hoje representa confiança.

Paulo Henrique virou referência no Vasco

Para o Cruzmaltino, é a confirmação de que Paulo Henrique deixou de ser promessa para virar referência. No centro dessa história, a lateral direita deixa de ser coadjuvante e passa a ser símbolo de superação, com o Corinthians apostando que a sua virada seja coroada com o título.