Crise no Palmeiras após Leila rebater Abel Ferreira antes da final é descartado por Hernan: “Não vai haver”
Declarações sobre arbitragem geram ruído externo, mas diretoria garante alinhamento total com Abel Ferreira às vésperas da decisão Bastidores blindados n...
Declarações sobre arbitragem geram ruído externo, mas diretoria garante alinhamento total com Abel Ferreira às vésperas da decisão
Bastidores blindados no momento decisivo
O Palmeiras não vive clima conturbado internamente, apesar do barulho gerado pelas declarações recentes envolvendo arbitragem. A garantia é do jornalista André Hernan, da ESPN, que trouxe detalhes dos bastidores alviverdes. Segundo ele, o clube trabalha com foco absoluto na final da Copa Libertadores, blindando o ambiente e evitando qualquer desgaste interno fora de hora.
Nos bastidores, a leitura é clara: não é momento de expor divergências nem alimentar conflitos. Mesmo após declarações públicas fortes, a palavra de ordem no clube é concentração total no objetivo maior da temporada. Qualquer conversa mais dura, se necessária, ficará para depois da decisão continental.
“Se é para não gostar, se é para ficar bravo, isso vai ficar para depois da final da Libertadores. Não vai haver conversa entre Leila e Abel sobre isso. Nada, nada, nada”, relatou André Hernan. A fala resume o cenário atual: silêncio interno, trabalho contínuo e foco total no jogo mais importante do ano. A diretoria entende que abrir debates agora só atrapalharia a preparação do elenco e da comissão técnica.
Leituras diferentes, objetivo igual
As declarações de Leila Pereira sobre os resultados recentes geraram repercussão principalmente por discordarem da avaliação de Abel Ferreira em relação à arbitragem. Ainda assim, a avaliação interna é de que isso faz parte do jogo político e comunicacional do futebol de alto nível.
“Da mesma forma que o Abel usa entrevistas para provocar reações, a Leila também usa para dar uma mexida no ambiente”, explicou Hernan. A estratégia, segundo pessoas do clube, é manter todos em alerta. A mensagem é direta: não existe zona de conforto, nem para elenco, nem para a comissão técnica, nem para a diretoria, mesmo com a temporada ainda viva em decisões importantes.
Foto: Reprodução/ESPNApesar das críticas, Leila deixou claro que não vê a arbitragem como responsável pela sequência sem vitórias no Brasileirão Betano. Para ela, o problema foi interno, de desempenho, o que reforça a cobrança por evolução imediata. “Não vencemos por incapacidade nossa. Eu não posso transferir responsabilidade”, afirmou a presidente.
Diretoria e comissão seguem lado a lado
Mesmo com discursos públicos diferentes, o alinhamento interno segue firme entre Leila Pereira, Abel Ferreira e Anderson Barros. A informação reforçada é de que todos “remam na mesma direção”, com a final continental como prioridade máxima.
A leitura no clube é de que crises se resolvem internamente e no tempo certo. Até lá, o Palmeiras aposta na estabilidade emocional e no fechamento do grupo para buscar mais um título histórico. Qualquer ruído externo é tratado como parte do ambiente de pressão que envolve decisões desse porte.
A expectativa é de que, após a final, possíveis ajustes de discurso e alinhamentos sejam feitos com calma. Até lá, o Verdão mantém portas fechadas, protagonismo no discurso e foco absoluto no campo, onde acredita estar a resposta para qualquer debate.