Cruz Azul: conheça o rival do Flamengo no Intercontinental 2025
Tradicional, o Cruz Azul integra o “Big Four” do México, ao lado de América, Chivas e Pumas O Flamengo já sabe qual será seu primeiro obstáculo na bus...
Tradicional, o Cruz Azul integra o “Big Four” do México, ao lado de América, Chivas e Pumas
O Flamengo já sabe qual será seu primeiro obstáculo na busca pelo título da Copa Intercontinental da FIFA 2025. No dia 10 de dezembro, às 14h (de Brasília), o Rubro-Negro estreia no torneio diante do Cruz Azul, atual campeão da Liga dos Campeões da Concacaf.
O duelo, válido pelas quartas de final, reedita o chamado “Dérbi das Américas”, encontro que voltou ao calendário mundial com o novo formato da competição.
E se a equipe carioca chega ao torneio embalado por uma temporada de 76 jogos, a imprensa mexicana aponta que o Cruz Azul leva uma vantagem: menos desgaste. Com apenas 54 partidas no ano, o clube da Cidade do México acredita ter uma oportunidade rara de surpreender o campeão da Libertadores.
Filipe Luís tecnico do Flamengo durante partida contra o Atletico-MG no estadio Arena MRV pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Alessandra Torres/AGIFO momento do Cruz Azul: campeão continental e de volta ao protagonismo
O Cruz Azul desembarca no Intercontinental com moral e história. Campeão da Concachampions pela sétima vez, goleou o Vancouver Whitecaps por 5 a 0 na final e igualou o América-MEX no topo do ranking de títulos continentais da região.
Ainda assim, a rivalidade interna segue viva: La Máquina chegou às mesmas sete taças, mas acumula um vice a mais que o América.
Tradicional, o Cruz Azul integra o “Big Four” do México, ao lado de América, Chivas e Pumas. Sediado na Cidade do México, o clube voltou a figurar entre os mais fortes do país sob gestão renovada e com elenco reformulado.
Comandante conhecido no Brasil
O técnico da equipe é Nicolás Larcamón, argentino de 41 anos, figura já familiar aos brasileiros. Ele foi treinador do Cruzeiro em 2024, mas teve passagem curta: caiu após perder a final do Mineiro para o Atlético-MG e ser eliminado pelo Sousa-PB na Copa do Brasil.
Antes disso, Larcamón construiu carreira sólida entre Venezuela, Chile e México, onde ganhou prestígio por transformar elencos médios em equipes intensas e competitivas.
O elenco: potência coletiva, jovens apostas e nomes conhecidos
O Cruz Azul não tem grandes “medalhões”, mas trabalha com um elenco competitivo, jovem e com jogadores que conhecem bem a América do Sul e o Brasil.
Destaques do time:
Luka Romero – meia-atacante argentino apelidado de “novo Messi”, uma das principais armas ofensivas.Mateusz Bogusz – polonês com passagens pela seleção e que já atuou ao lado de Lewandowski; tem gol e boas atuações na temporada.Érik Lira – volante de 8,5 milhões de euros, o mais valioso do elenco.Nomes conhecidos pelos brasileiros:
Lorenzo Faravelli – carrasco recente de São Paulo e Corinthians.Ángel Sepúlveda – já atuou ao lado de Ronaldinho, Tiago Volpi e William no México.Gabriel Fernández – uruguaio com passagem por Racing, Peñarol, Celta, Zaragoza e ligação com Arrascaeta.Jorge Sánchez – lateral da seleção mexicana e ídolo do América antes de ir ao Ajax.A equipe aposta na mobilidade ofensiva, intensidade no meio e jogo reativo contra adversários mais fortes, um encaixe que Larcamón conhece bem.
Cenário físico: a “vantagem abismal” citada pela imprensa mexicana
Com uma diferença gigante entre jogos disputados, a mídia mexicana considera essa uma vantagem clara para La Máquina, especialmente por enfrentar um time que chega ao torneio apenas três dias após o fim do Brasileirão, tal como aconteceu com o Botafogo em 2024, quando o Glorioso caiu para o Pachuca.
O caminho no Intercontinental
O vencedor de Flamengo x Cruz Azul encara o Pyramids (Egito) na semifinal, equipe que já eliminou Auckland City e Al Ahli. Quem vencer este duelo enfrenta o PSG, campeão da Champions League, já classificado diretamente para a final marcada para 17 de dezembro.