Flamengo pede fim do gramado sintético e pode prejudicar Botafogo, Atlético-MG e Palmeiras
Clube Rubro-Negro também quer fair play financeiro e outras regras Flamengo faz pedido à CBF O Flamengo voltou a cobrar um sistema de fair play financeiro...
Clube Rubro-Negro também quer fair play financeiro e outras regras
Flamengo faz pedido à CBF
O Flamengo voltou a cobrar um sistema de fair play financeiro no futebol brasileiro, como já havia feito depois da goleada de 4 a 1 para o Botafogo em 2024. Naquela época, o então presidente Rodolfo Landim pediu regras mais justas entre os clubes. Agora, o time reforçou o pedido e enviou novas sugestões à CBF para controlar melhor os gastos das equipes.
Em comunicado oficial, o clube destacou que tem participado das discussões sobre o Sistema de Sustentabilidade do Futebol (SSF). O texto, intitulado “Fair Play Financeiro”, sugere critérios mais rígidos de controle orçamentário e punições para quem descumprir as regras.
Time quer o fim do gramado sintético
O Flamengo voltou a levantar uma pauta polêmica no futebol brasileiro: o fim dos gramados sintéticos. A proposta, apresentada em um documento enviado à CBF, atinge diretamente clubes como Botafogo, Palmeiras, Atlético-MG e Athletico-PR, que utilizam esse tipo de superfície em seus estádios.
Segundo a nota oficial divulgada pelo clube, “Proibição de Gramados Artificiais: os gramados de plástico devem ser eliminados imediatamente de todos os torneios nacionais profissionais. A discrepância nos custos de manutenção entre gramados naturais e artificiais provoca desequilíbrios financeiros entre os clubes e prejudica a saúde física de jogadores e atletas.”
Nilton Santos. Foto: Jorge Rodrigues/AGIFO assunto foi discutido nesta segunda-feira em reunião na sede da CBF, que também abordou outros temas ligados à modernização do futebol brasileiro, como o uso do impedimento semiautomático.
Outras propostas do time carioca
Outras propostas apresentadas pelo Flamengo:
* Clubes em recuperação judicial não poderão registrar novos jogadores e podem perder pontos enquanto não quitarem dívidas.
* Controle total de gastos, incluindo salários, direitos de imagem, bônus, comissões e impostos no cálculo do custo do elenco.
* Fim das “brechas contábeis”, proibindo que clubes escondam gastos do time principal em outras áreas, como base ou futebol feminino.
* Exigência de um caixa mínimo para evitar crises financeiras nos clubes.
* Limitação de negócios entre clubes e empresas do mesmo dono para impedir manipulação de receitas.
* Criação de um sistema de notas, em que clubes com boa gestão tenham mais liberdade financeira.
* Aplicação de punições mais rígidas, como o bloqueio de janelas de transferências, mesmo após o problema ser resolvido.
* Avaliação dos dirigentes e donos de clubes para garantir que tenham capacidade e histórico confiável.
* Fiscalização automática com um órgão independente responsável por aplicar punições e controlar as contas com base em dados reais.