Fluminense quer usar os R$ 330 milhões arrecadados no Mundial de Clubes para reduzir dívida e valorizar SAF

Tricolor projeta usar as receitas extraordinárias da temporada para reduzir sua dívida de R$ 871 milhões e conseguir valorizar a venda da SAF Fluminense que...

Tricolor projeta usar as receitas extraordinárias da temporada para reduzir sua dívida de R$ 871 milhões e conseguir valorizar a venda da SAF

Fluminense quer quitar dívida

O Fluminense pretende usar o dinheiro arrecadado em 2025 para reduzir a dívida do clube, que terminou 2024 em R$ 871 milhões. A medida também ajudará a preparar o terreno para a venda da SAF ao grupo de investidores que fez proposta recentemente.

O acordo da LZ Sports prevê a compra de 65% da SAF, com aporte de R$ 500 milhões e pagamento total das dívidas do clube. Quanto menor for o passivo, maior será a participação dos associados na futura empresa, fortalecendo o projeto para o torcedor.

Importância da redução da dívida

O valor da dívida do Fluminense tem impacto direto na participação do associativo na SAF: quanto maior o passivo, menor a porcentagem que os sócios manterão após a negociação. O clube acredita ser possível reduzir significativamente a dívida até o fim de 2025, o que influenciaria positivamente a operação com investidores.

A apresentação do fundo ao conselho deliberativo mostrou que há previsão de investimento para ampliar a fatia adquirida da SAF, podendo chegar a 90%, o máximo permitido pela Lei da SAF. A negociação depende do tamanho do passivo, que afeta o cálculo do aporte necessário.

Com a dívida atual, os investidores precisariam desembolsar R$ 989 milhões para atingir 90% (R$ 500 milhões do aporte obrigatório e R$ 489 milhões para aumentar a participação). Caso o passivo caia para R$ 750 milhões, o valor total sobe para R$ 1,116 bilhão, mostrando como a redução da dívida é estratégica para a valorização da SAF.

Com qual dinheiro Fluminense pagará dívida?

O Fluminense planeja usar as receitas extraordinárias de 2025 para reduzir sua dívida. Grande parte desse recurso vem da premiação de R$ 330 milhões pela semifinal da Copa do Mundo de Clubes, que deve ser recebida pelo clube até o fim de outubro.

O Tricolor também pode aumentar esse montante com a possível conquista da Copa do Brasil, além de contar com três vendas de jogadores acima de 10 milhões de euros: Kauã Elias, Arias e Isaque.