Gaviões pede ‘paz interna’ e coloca Stabile contra o relógio em momento crítico do clube
O alerta da Gaviões chega em meio a um ambiente de forte pressão A crise política que domina o Corinthians nos últimos meses provocou um novo movimento da ...
O alerta da Gaviões chega em meio a um ambiente de forte pressão
A crise política que domina o Corinthians nos últimos meses provocou um novo movimento da Gaviões da Fiel. No último sábado, representantes da principal organizada do clube foram até o Parque São Jorge, onde entregaram uma carta às principais chapas políticas e buscaram um diálogo direto com o presidente Osmar Stabile.
Antes de falar com o presidente, membros da Gaviões passaram por diferentes grupos políticos do clube, conversaram com conselheiros e reforçaram a necessidade de harmonia institucional. Segundo a torcida, o momento delicado vivido pelo Corinthians exige que as divergências internas sejam colocadas de lado até que o clube recupere estabilidade.
Reunião com Stábile e pedido
Na sequência, os representantes da organizada se reuniram com Stabile, que também recebeu o documento assinado em conjunto por outras torcidas: Camisa 12, Pavilhão 9, Estopim da Fiel, Coringão Chopp e Fiel Macabra.
O tom da conversa, descrito como rápido e direto, girou em torno da urgência de união entre dirigentes, torcedores, aliados políticos e qualquer setor disposto a ajudar o Corinthians a reencontrar seu rumo.
A carta levada ao presidente cobra a convocação de uma reunião oficial com todos os grupos que já apresentaram propostas de governança ao clube. As organizadas estipularam um prazo: o Corinthians deve responder até a meia-noite desta sexta-feira (21).
Gaviões pede ‘paz interna’ e coloca Stabile contra o relógio em momento crítico do clube — Foto: Rodrigo Coca/Agência CorinthiansÚltimos acontecimentos caóticos no PSJ
O alerta da Gaviões chega em meio a um ambiente de forte pressão. A dívida do Corinthians saltou para R$ 2,7 bilhões, e o clube gastou muito além do previsto no primeiro semestre, acumulando déficit de R$ 60 milhões.
Além do rombo financeiro, o caso VaideBet e a destituição de Augusto Melo aumentaram o desgaste interno. O ex-presidente, assim como Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves, é investigado pelo Ministério Público e internamente por possíveis gastos pessoais indevidos durante suas gestões.