Os melhores jogadores do Brasileirão que nunca jogaram na Europa
Alguns ainda atuam por equipes no Brasileirão Craques que brilharam sem deixar o país Nem todo ídolo precisa de uma passagem pela Europa para se tornar i...
 
							Alguns ainda atuam por equipes no Brasileirão
Craques que brilharam sem deixar o país
Nem todo ídolo precisa de uma passagem pela Europa para se tornar inesquecível. O Brasileirão sempre foi um celeiro de talentos que preferiram ficar por aqui. Alguns por amor ao clube, outros por circunstâncias do destino. Entre eles, há campeões mundiais, artilheiros, maestros e lendas que escreveram seus nomes na história do futebol nacional.
De Marcos a Conca, passando por nomes como Rogério Ceni, Everton Ribeiro e Arrascaeta, a lista a seguir mostra jogadores que alcançaram o auge da carreira dentro do Brasil (ou, no máximo, em ligas asiáticas e americanas). Todos têm em comum o fato de nunca terem atuado em clubes europeus, mas deixaram marcas profundas nos gramados do país.
1. Marcos
Marcos é ídolo do Palmeiras. Foto: Helio Suenaga/Getty ImagesÍdolo absoluto do Palmeiras, Marcos construiu toda sua trajetória no clube alviverde, de 1992 a 2011. Campeão mundial em 2002, recusou uma oportunidade de jogar no Arsenal e preferiu disputar a Série B pelo Verdão. Conhecido por suas defesas milagrosas e carisma com a torcida, encerrou a carreira como símbolo de lealdade e humildade.
Chamado de “São Marcos”, o goleiro foi herói em conquistas marcantes, como a Libertadores de 1999. Titular da Seleção Brasileira campeã do mundo, acumulou defesas históricas e uma relação única com os palmeirenses. Aposentou-se em 2012, deixando um legado de fidelidade e identificação rara no futebol moderno.
2. Rogério Ceni

Assim como Marcos, Rogério Ceni também foi campeão do mundo em 2002, mas como reserva. Mesmo com propostas da Europa, como em 2008, o goleiro recusou deixar o São Paulo. Foram 25 anos de serviços prestados, mais de mil jogos e títulos de todos os tipos pelo Tricolor.
Ceni é o maior goleiro artilheiro da história do futebol, com 131 gols. Especialista em cobranças de falta e pênalti, transformou o gol em palco de protagonismo. Ídolo incontestável, virou sinônimo de profissionalismo e hoje também faz história como técnico.
3. Everton Ribeiro

Craque do Brasileirão em 2013, Everton Ribeiro brilhou no Cruzeiro e depois no Flamengo, mas nunca atuou na Europa. Suas passagens internacionais se limitaram ao Oriente Médio, antes de retornar ao Brasil e conquistar tudo pelo Rubro-Negro. Em 2024, se transferiu para o Bahia, onde joga atualmente.
Dono de um estilo elegante e técnico, conquistou quatro Brasileirões (dois pelo Cruzeiro e dois pelo Flamengo) e duas Libertadores. Foram 394 jogos e 11 títulos pelo clube carioca. Líder dentro e fora de campo, é um dos jogadores mais vitoriosos da era recente.
4. Neto

Neto marcou época com a camisa 10 do Corinthians, sendo o grande nome do título brasileiro de 1990. Além do Timão, teve passagens por Guarani, Palmeiras e Atlético-MG, mas nunca atuou fora da América do Sul. Ídolo e símbolo da era romântica do futebol, ficou conhecido por sua técnica e liderança.
O “Craque Neto” também brilhou na Seleção Brasileira, com a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 1988. Aposentou-se em 1999, na Venezuela, e se tornou uma das vozes mais reconhecidas do futebol como comentarista.
5. Dodô

Conhecido como o “Artilheiro dos Gols Bonitos”, Dodô preferiu trilhar caminhos alternativos ao invés da Europa. Brilhou em São Paulo, Santos, Botafogo e Fluminense, e jogou também na Ásia. Com talento refinado e faro de gol, foi um dos atacantes mais técnicos de sua geração.
Pelo Botafogo, marcou 90 gols em 125 partidas, sendo um dos maiores ídolos do clube nos anos 2000. Apesar de uma suspensão por doping em 2008, encerrou a carreira com prestígio e o carinho das torcidas que defendeu.
6. Danilo

Revelado pelo Goiás, Danilo fez história no São Paulo e no Corinthians, onde conquistou Libertadores e Mundiais. Sua única experiência internacional foi no Japão, no Kashima Antlers. Elegante e inteligente, tornou-se um dos meias mais completos do futebol brasileiro.
Jamais convocado para a Seleção, é considerado um dos melhores jogadores a nunca vestir a amarelinha. Após se aposentar, iniciou carreira como técnico nas categorias de base do Corinthians, onde já levantou a Copinha em 2024.
7. Fábio

Com mais de 1.390 jogos, Fábio é um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro. Recusou propostas de Espanha e Inglaterra e construiu uma carreira de fidelidade no Cruzeiro, onde disputou 976 partidas. Hoje, defende o Fluminense com o mesmo brilho de sempre.
Recordista em títulos e longevidade, foi campeão da Libertadores e da Recopa com o Tricolor carioca. Com mais de 250 jogos pelo clube, segue como referência de consistência e liderança. Uma lenda viva das traves brasileiras.
8.Ricardo Goulart

No Cruzeiro, Ricardo Goulart foi protagonista dos títulos brasileiros de 2013 e 2014, em dupla com Éverton Ribeiro. Depois, fez sucesso no Guangzhou Evergrande, da China, onde virou estrela internacional. Apesar do destaque fora, nunca jogou na Europa.
Goulart também defendeu Goiás, Internacional, Palmeiras e Santos, encerrando a carreira no Bahia, em 2023. Foi convocado para a Seleção e marcou época com seu faro de gol e movimentação. Um dos grandes nomes da era vitoriosa da Raposa.
9. Arrascaeta

Arrascaeta chegou ao Brasil em 2015, contratado pelo Cruzeiro, mas foi no Flamengo que se tornou um dos grandes da história recente. Ídolo e símbolo de talento uruguaio, foi decisivo em títulos brasileiros e continentais. Com ele, o Rubro-Negro vive anos de ouro.
Autor de gols e assistências em finais, o meia tem duas Libertadores e dois Brasileirões. Também é peça frequente na Seleção Uruguaia. Inteligente e criativo, é a prova de que a Europa não é o único destino possível para quem quer ser protagonista.
10. Pelé

Maior jogador de todos os tempos, Pelé construiu sua carreira no Santos e se tornou o único tricampeão mundial pela Seleção Brasileira. Apesar do status global, jamais jogou em clubes europeus. Seu legado foi edificado em solo brasileiro.
No Peixe, conquistou Libertadores, Mundiais e Campeonatos Paulistas. Ídolo absoluto, encerrou a carreira no New York Cosmos, nos EUA, e é até hoje o maior artilheiro da história do Santos.
11. Zinho

Campeão do mundo em 1994, Zinho teve carreira vitoriosa sem precisar atravessar o Atlântico. Brilhou por Flamengo, Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro, além de atuar no Japão e nos EUA. Foi um dos meias mais regulares e vencedores de sua geração.
Com passagens marcantes por grandes clubes, conquistou títulos nacionais e continentais. No Palmeiras, fez parte da era de ouro dos anos 1990; no Grêmio e no Cruzeiro, seguiu levantando troféus. Hoje, é comentarista esportivo.
12. Dagoberto

Nenhum jogador venceu mais Brasileirões no século XXI que Dagoberto. Foram cinco títulos entre Athletico, São Paulo e Cruzeiro. Com faro de gol e explosão, brilhou em diferentes fases da carreira. Sua única experiência fora do país foi nos Estados Unidos.
Encerrando a carreira em 2019, Dagoberto é lembrado pela regularidade e pela capacidade de decidir. Ídolo por onde passou, deixou sua marca como símbolo de dedicação e eficiência nos gramados nacionais.
13. Kannemann

Símbolo de garra e lealdade, o argentino Kannemann se tornou um dos maiores estrangeiros da história do Grêmio. Campeão da Libertadores de 2017, é referência na defesa tricolor desde 2016. Antes, jogou no San Lorenzo e no Atlas, do México.
Em 2025, tornou-se o argentino com mais títulos no futebol gaúcho. Conhecido pelo estilo aguerrido e liderança em campo, é o tipo de jogador que os torcedores respeitam independentemente do clube. Ídolo máximo do Grêmio.
14. Cano

Germán Cano chegou ao Brasil para fazer história. Depois de boa passagem pelo Vasco, virou lenda no Fluminense, onde foi artilheiro e campeão da Libertadores de 2023. Em 2022, marcou 44 gols e se tornou o maior artilheiro do clube em uma única temporada.
Eleito “Rei da América” em 2023, o argentino conquistou os torcedores pela entrega e pelos gols decisivos. Sua carreira mostra que ainda há espaço para grandes ídolos sul-americanos no Brasileirão moderno.
15. Borges

Com faro de gol apurado, Borges marcou época em clubes como São Paulo, Santos e Cruzeiro. Artilheiro do Brasileirão de 2011, foi protagonista em grandes campanhas nacionais. No Japão, também brilhou, mas sem jamais atuar na Europa.
Venceu dois Campeonatos Brasileiros e diversos estaduais, consolidando-se como um atacante letal. Em todas as equipes, deixou a marca de eficiência e profissionalismo. Um goleador que sempre apareceu nas horas certas.
16. Luan

Herói da Libertadores de 2017, Luan foi eleito o “Rei da América” com a camisa do Grêmio. Ídolo tricolor, teve passagens por Corinthians e Santos, mas não repetiu o mesmo brilho. Mesmo assim, seu nome está gravado na história recente do clube.
Após anos de altos e baixos, encerrou a passagem pelo Grêmio em 2023 e atuou brevemente no Vitória. Sua história é de talento precoce e de um auge inesquecível, marcado por gols e atuações decisivas.
17. Paulo Baier

O “Presidente” do futebol brasileiro brilhou por duas décadas. Versátil e técnico, Paulo Baier jogou por Criciúma, Goiás, Palmeiras e Athletico-PR, entre outros. Chegou a ser o maior artilheiro da era dos pontos corridos, com mais de 100 gols.
Referência em cobranças de falta e liderança, foi ídolo em todos os clubes que defendeu. Encerrou a carreira em 2016, aos 41 anos, e virou técnico. Um exemplo de longevidade e amor ao futebol.
18. Raphael Veiga

Um dos pilares do Palmeiras moderno, Raphael Veiga é símbolo da era vitoriosa sob o comando de Abel Ferreira. Decisivo em finais e clássico, consolidou-se como um dos melhores meias do país. Nunca jogou na Europa, mesmo com sondagens.
Cria do Coritiba, passou pelo Athletico-PR antes de brilhar no Verdão. Já superou a marca de 300 jogos e conquistou múltiplos títulos, incluindo duas Libertadores. Um dos maiores ídolos recentes do clube alviverde.
19. Montillo

Montillo foi o cérebro do Cruzeiro entre 2010 e 2012, encantando torcedores com sua visão de jogo. Argentino habilidoso, também defendeu o Santos e o Botafogo, além de atuar no Chile e na China. Jamais jogou em clubes europeus.
Com uma carreira de altos e baixos, é lembrado pelo carisma e pelas atuações inspiradas em Minas Gerais. Encerrou a trajetória profissional em 2020, mantendo o respeito e o carinho das torcidas por onde passou.
20. Conca

Darío Conca é sinônimo de protagonismo no Brasileirão. Em 2010, foi o craque do título do Fluminense, jogando todas as 38 rodadas. O argentino ainda brilhou no Vasco e teve uma breve passagem pelo Flamengo, mas fez história no Tricolor carioca.
Também ídolo no futebol chinês, Conca é lembrado pela regularidade e genialidade. No Flu, liderou campanhas memoráveis e se tornou um dos estrangeiros mais marcantes da história recente do país.
