Reviravolta entre Hulk e Sampaoli no Atlético-MG antes da final com camisa 7 titular e esperança de título

Após dias tensos, vestiário se ajusta, Sampaoli e Hulk se entendem e Galo mira título continental Hulk ganha protagonismo após reencontro com Sampaoli O...

Após dias tensos, vestiário se ajusta, Sampaoli e Hulk se entendem e Galo mira título continental

Hulk ganha protagonismo após reencontro com Sampaoli

O Atlético-MG chega à final da Copa Sul-Americana com um ambiente completamente diferente do que se viu nas últimas semanas. Depois das polêmicas entre Jorge Sampaoli e Hulk, o clube conseguiu reorganizar o clima interno e transformar a crise em combustível para a decisão. O atacante, hoje referência técnica e emocional, volta a ser tratado como peça-chave para o time na final contra o Lanús.

A relação entre o treinador e o camisa 7 passou por momentos delicados, mas foi reconstruída nos bastidores. Segundo pessoas próximas ao elenco, conversas diretas e objetivas ajudaram a aparar arestas. O clima é descrito como “profissional e focado”, algo essencial em um jogo que pode mudar o ano do Galo. Sampaoli entende que Hulk é fundamental para criar soluções ofensivas.

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Com a virada de ambiente, o elenco passou a encarar a final com mais confiança. O grupo avalia que a união interna neste momento vale tanto quanto qualquer ajuste tático. Jogadores experientes consideram que Hulk, mesmo após desgastes recentes, assumiu um papel de liderança silenciosa, influenciando positivamente os companheiros.

Time sofre baixas importantes, mas mantém estratégia firme

Mesmo com desfalques significativos, o Atlético-MG não altera seu plano para a decisão. O clube perdeu Patrick e Alan Franco, peças que vinham sendo consideradas opções importantes para Sampaoli. Além disso, a equipe já convivia com outras baixas, como Lyanco, Caio Maia, Júnior Santos e Tomás Cuello. A preparação foi montada para minimizar essas ausências e reforçar a competitividade do elenco.

Para compensar, Sampaoli trabalha alternativas no meio-campo e no sistema defensivo. Vitor Hugo, Junior Alonso e Ruan Tressoldi aparecem como prováveis titulares na zaga, enquanto Fausto Vera e Alexsander devem dividir a construção pelo meio. Na frente, Hulk lidera com Bernard e Dudu, formando um trio experiente e acostumado com jogos grandes.

A vitória nos treinos internos aumentou a confiança do grupo. O objetivo é pressionar o Lanús desde o início, explorando movimentações rápidas e abrindo espaço para que Hulk possa decidir. A comissão técnica acredita que a postura agressiva pode ser determinante para surpreender o adversário e evitar o jogo truncado que o time argentino costuma impor.

Galo quer transformar retomada em título continental

A diretoria alvinegra vê a final como uma chance de consolidar um novo ciclo. O clube identifica que, mesmo com oscilações durante o ano, a equipe amadureceu nos confrontos eliminatórios, especialmente após passar por adversários difíceis como Godoy Cruz, Bolívar e Independiente del Valle. Há a sensação de que o grupo ganhou casca e chega mais pronto emocionalmente.

O Atlético-MG encara o duelo em Assunção com expectativa alta, mas sem clima de euforia. A palavra mais usada por quem acompanha o ambiente é “compromisso”. Esse tom mais sóbrio é resultado direto da trégua entre Sampaoli e Hulk, que trouxe estabilidade ao vestiário. A confiança interna é de que a união recente pode se refletir dentro de campo de maneira decisiva.

A torcida também abraçou o momento, reforçando a sensação de virada positiva. Para muitos, Hulk representa o espírito competitivo que marcou o Galo nos últimos anos, e sua presença em mais uma final continental reacende lembranças de títulos marcantes. O clube quer transformar esse impulso em combustível para sair do Paraguai com a taça.