Rilany elogia entrega da Seleção Sub-17 e projeta conquista de medalha histórica
O Brasil enfrenta o México neste sábado (8), na disputa pelo terceiro lugar Orgulho apesar da eliminação A derrota por 2 a 0 para a Coreia do Norte, nes...
O Brasil enfrenta o México neste sábado (8), na disputa pelo terceiro lugar
Orgulho apesar da eliminação
A derrota por 2 a 0 para a Coreia do Norte, nesta quarta-feira (5), pela semifinal da Copa do Mundo Feminina Sub-17, no Marrocos, não diminuiu o orgulho da técnica Rilany Silva pela atuação da Seleção Brasileira. Mesmo com uma jogadora a menos durante boa parte da partida, o Brasil mostrou garra e resistência diante da atual campeã mundial. “Ficou muito difícil falar sobre o resultado, porque jogar com uma a menos é muito complicado”, afirmou a treinadora.
Rilany destacou a entrega e o comprometimento das jogadoras diante das adversidades. “Enfrentamos a atual campeã, então não posso dizer que foi justo ou injusto, porque aconteceu a expulsão, mas não sei qual seria a história se fosse 11 contra 11”, avaliou. “Mesmo sofrendo o gol no final do primeiro tempo, acredito que seria um jogo muito em aberto ainda, e eu só tenho a enaltecer o que elas fizeram hoje: a garra, a entrega que tiveram.”
Mais do que o resultado, a técnica enalteceu o amadurecimento emocional e tático do grupo ao longo do torneio. “Elas demonstraram uma maturidade enorme e uma mentalidade competitiva, vencedora, que está sendo criada em jogadoras que antes eram sempre vistas com a narrativa de encontrar problemas, se justificar para tudo. Agora elas estão querendo encontrar soluções o tempo todo, e isso é muito bonito de ver essa evolução delas”, destacou Rilany.
Equipe Brasileira Sub-17. Foto: Fábio Souza/CBFBrasil manteve coragem e ofensividade
Mesmo com a inferioridade numérica, a Seleção Brasileira manteve uma postura ofensiva, buscando o resultado até o apito final. Segundo a treinadora, essa atitude reflete o espírito de um grupo determinado a deixar um legado. “Hoje, mesmo com uma a menos, elas não quiseram baixar o bloco e se defender; foram para cima da Coreia o tempo todo, tentando decidir o jogo. A junção de todos esses fatores mostra o quão incríveis elas estão sendo”, disse.
Agora, o foco do Brasil se volta para a disputa do terceiro lugar, marcada para sábado (8), às 12h30 (horário de Brasília), no Estádio Olímpico de Rabat. O adversário será o México, que perdeu para a Holanda na outra semifinal. Para Rilany, a partida representa a chance de coroar a melhor campanha da história da Seleção Sub-17 em Copas do Mundo. “O que vamos enfrentar agora é um pódio, valendo algo histórico para essa categoria, algo que elas merecem”, projetou.
A técnica ressaltou que o desempenho no Mundial já é um marco para o futebol feminino de base no Brasil. “Sair daqui sem uma medalha seria uma dor difícil de superar, pelo que elas estão fazendo e pelo que todos estão vendo. Não só pela entrega, mas pela qualidade do jogo, pelo entendimento do jogo”, concluiu. A equipe busca fechar o torneio com uma conquista inédita e inspirar as próximas gerações.
Comprometimento e esperança para o futuro
Independentemente do resultado final, a campanha da Seleção Sub-17 reforça a evolução do trabalho nas categorias de base e o fortalecimento da modalidade no país. A entrega, a união e o aprendizado coletivo marcaram a trajetória das jovens brasileiras no Marrocos. O duelo contra o México representa mais do que a disputa por uma medalha: é a consolidação de um novo ciclo de confiança e ambição no futebol feminino nacional.