Santos segura Zé Ivaldo para evitar compra obrigatória e arma estratégia nas últimas rodadas

Zagueiro está a duas partidas de bater a meta que obriga compra, e clube já prepara controle de uso no Brasileirão Betano Santos ajusta planejamento com foc...

Zagueiro está a duas partidas de bater a meta que obriga compra, e clube já prepara controle de uso no Brasileirão Betano

Santos ajusta planejamento com foco na cláusula contratual

O Santos decidiu adotar uma estratégia cuidadosa para as últimas rodadas do Brasileirão Betano devido à situação de Zé Ivaldo. Emprestado pelo Cruzeiro, o zagueiro está a apenas de jogos de cumprir a meta que ativa a compra obrigatória prevista em contrato. Ele já alcançou 93% da quantidade exigida e, caso atue mais duas vezes, o Peixe terá de adquiri-lo em definitivo. A diretoria avalia que o momento esportivo e financeiro não permite esse compromisso agora.

O defensor ganhou sequência recente sob comando da comissão técnica, recuperou espaço e atuou nos últimos três jogos. Porém, mesmo em boa fase, o clube entende que não pode arriscar atingir a cláusula. Internamente, a ideia é reorganizar a utilização do elenco, preservando o atleta sem prejudicar o desempenho da equipe na disputa contra o rebaixamento. O Peixe acredita que há alternativas viáveis no elenco para suprir a ausência do camisa 27 sem comprometer competitividade.

A apuração de Vagner Frederico indica que todas as partes assinaram o contrato com essa cláusula desde o início do empréstimo, válido até o fim de 2025. A obrigação de compra depende exclusivamente do número de jogos, algo incomum para este momento da temporada. Por isso, o Santos vem tratando o tema como prioridade no planejamento imediato, ajustando decisões com o corpo técnico para que nada seja feito de maneira improvisada.

Controle minucioso de minutos e impacto na reta final

Além de evitar a ativação automática da compra, o Santos avalia o impacto esportivo da ausência de Zé Ivaldo. O clube vive reta final tensa no Brasileirão Betano e disputa direta contra o rebaixamento. A comissão técnica considera que mexidas na defesa precisam ser feitas com critério, especialmente após o bom desempenho recente do setor. O time terá jogos complicados contra Juventude e Cruzeiro.

No entanto, a decisão está tomada: o Santos não quer que a meta seja alcançada. A direção entende que assumir um pagamento obrigatório agora não é o ideal dentro do cenário financeiro do clube. Zé Ivaldo, por sua vez, vive situação delicada, já que vinha reconquistando ritmo e confiança após meses sem sequência. O jogador atuou 31 vezes na temporada e foi importante em diferentes momentos, mas sabe que dificilmente será utilizado nessas últimas rodadas.

Apesar da redução de espaço neste fim de ano, a relação entre clube, atleta e comissão técnica permanece profissional. Zé Ivaldo segue treinando normalmente e à disposição, mesmo sabendo que a utilização dependerá da necessidade extrema. O Santos mantém transparência na condução da situação e entende que essa postura evita desgastes e garante foco total na permanência na Série A para 2026.

Santos avalia 2026 e mantém conversa aberta com o Cruzeiro

Com o fim da temporada se aproximando, o Santos também projeta 2026 e avalia se buscará uma renegociação com o Cruzeiro. A obrigação de compra será evitada, mas o clube não descarta estudar um novo formato no futuro, caso a condição financeira permita e o planejamento esportivo aponte essa necessidade. O atleta ainda tem contrato com a Raposa até 2026, o que facilita possíveis conversas sem pressa.

Nesse momento, porém, o foco é um só: garantir a permanência no Brasileirão Betano sem criar obrigações financeiras que prejudiquem as primeiras ações da próxima temporada. A diretoria trabalha com cautela, avalia nomes no mercado e observa alternativas para reforçar a defesa em 2026. A janela promete movimentação intensa e decisões importantes no setor defensivo, algo já considerado urgente nos bastidores da Vila Belmiro.