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Savarino revisita parceria histórica no Botafogo e explica decisão de continuar no clube

Quando o quarteto vira solo: Savarino redescobre seu papel no Botafogo O Botafogo viveu em 2024 uma temporada que entrou para a história, marcada por títulos...

Savarino revisita parceria histórica no Botafogo e explica decisão de continuar no clube
Savarino revisita parceria histórica no Botafogo e explica decisão de continuar no clube (Foto: Reprodução)

Quando o quarteto vira solo: Savarino redescobre seu papel no Botafogo

O Botafogo viveu em 2024 uma temporada que entrou para a história, marcada por títulos expressivos e por um ataque que rapidamente virou referência no país. Luiz Henrique, Almada, Igor Jesus e Savarino formaram um quarteto que ditou o ritmo das grandes conquistas.

Agora, na reta final de 2025, apenas o venezuelano segue no elenco, algo que, segundo ele, mudou bastante o ambiente: “Eles me deixaram sozinho, meu Deus (risos). A gente fez um quarteto muito especial não só dentro de campo, mas fora também. Há jogadores que também foram embora para outros clubes, mas eles (Luiz, Almada e Igor) ficaram muito marcados ali na frente, eu me combinava com eles”, contou o camisa 10 em entrevista ao Globo Esporte. Em seguida, acrescentou:

“O mais importante é que a gente se conhecia dentro de campo. Eu sabia o que ia fazer o Igor, o que ia fazer o Almada, o que ia fazer o Luiz Henrique. Isso não só se conquista dentro de campo, mas nos bastidores. A gente tinha boa comunicação, e eu desfrutei muito desses momentos com eles. Quem sabe, no futuro, não possamos nos encontrar de novo?”

Savarino jogador do Botafogo durante partida contra o Vitoria no estadio Barradao pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Jhony Pinho/AGIF

Experiência no Brasil e papel no Botafogo

A passagem por clubes brasileiros já tinha preparado Savarino para esse segundo momento no país. Somando Botafogo e Atlético-MG, ele alcançou recentemente a marca de 200 partidas no futebol nacional, sendo 101 pelo Alvinegro.

O atacante lembra que chegou ao Rio mais maduro, consciente das responsabilidades e das metas pessoais para essa nova etapa: “Eu cheguei aqui (no Rio) com um pouco mais de experiência, porque eu já tinha jogado no Brasil. Mas eu e minha família viemos pensando em objetivos claros: alcançar muitas coisas com o Botafogo. Graças a Deus, no primeiro ano, conseguimos dois títulos muito importantes, que eu não pensei que fosse conseguir tão rápido”, afirmou.

Propostas de fora e decisão pela permanência

Assim como os antigos parceiros de ataque, Savarino também teve a chance de buscar novos ares. Recebeu ofertas de clubes de fora, como Al-Rayyan e Trabzonspor, e foi informado pelo próprio Botafogo de que teria liberdade total para decidir sobre seu futuro. A escolha, no entanto, pesou mais para o lado emocional do que para o financeiro.

“O carinho que eu peguei pelo Botafogo também foi muito grande. Na metade do ano, estávamos lutando por uma Libertadores, uma Copa do Brasil. Eu não ia deixar o clube largado, também pelo carinho que eu peguei. Decidi ficar, agora estou aqui, estou feliz. Como sempre falo: meu futuro eu deixo para Deus, que Ele se encarregue de tudo. Enquanto estiver aqui, sempre vou dar meu melhor pelo Botafogo”, completou.

Próximo compromisso

Ainda com Savarino como referência ofensiva, o Botafogo entra em campo neste sábado, às 19h30, no Nilton Santos, para encarar o Grêmio pela 35ª rodada do Brasileirão. O Alvinegro ocupa o quinto lugar, com 55 pontos, e segue na zona de classificação direta para a fase de grupos da Libertadores.