Vasco falha na criação, sofre gol em erro individual e perde força na briga pelo G-8

Equipe de Fernando Diniz até começou bem, mas viu o Mirassol crescer, aproveitar falha defensiva e controlar o jogo. Fernando Diniz encontra dificuldades em ...

Equipe de Fernando Diniz até começou bem, mas viu o Mirassol crescer, aproveitar falha defensiva e controlar o jogo.

Fernando Diniz encontra dificuldades em duelo contra o Mirassol

O Vasco entrou em campo pressionado pela necessidade de vencer para seguir vivo na briga pelo G-8. A goleada por 5 a 1 sobre o Internacional havia devolvido confiança ao elenco e afastado o risco do rebaixamento, mas o duelo com o Mirassol era tratado como decisivo para manter o impulso até a rodada final. Apesar disso, o Cruzmaltino não conseguiu repetir o desempenho anterior e encontrou dificuldades desde os primeiros minutos em São Januário.

A equipe de Fernando Diniz tentou impor intensidade e sufocar a saída de bola adversária, mas o Mirassol se mostrou preparado para lidar com a pressão. Em um gramado pesado após a forte chuva que antecedeu a partida, o Vasco esbarrava em poças e erros técnicos, enquanto o rival buscava transições rápidas e triangulações curtas para escapar da marcação.

Primeiro tempo de equilíbrio e dificuldades técnicas em São Januário

O Mirassol assustou pela primeira vez quando Negueba pressionou Léo Jardim e quase aproveitou um erro do goleiro dentro da área. O Vasco respondeu aos 15 minutos na melhor chance do primeiro tempo: Rayan recebeu, conduziu em velocidade e soltou um chute firme no canto, obrigando Walter a fazer uma defesa espetacular. A condição do gramado, porém, atrapalhou bastante a construção de jogadas, e o jogo ficou truncado.

Nos minutos finais da etapa inicial, o Mirassol cresceu. Renato Marques finalizou duas vezes com perigo e exigiu boas defesas de Léo Jardim, enquanto o Vasco não conseguiu aproveitar os momentos de pressão pós-recuperação. Com o campo melhorando gradualmente, a expectativa era de um segundo tempo mais dinâmico e com menos erros de passe.

Erro individual abre caminho para o gol do Mirassol

A partida ganhou novo ritmo após o intervalo, e o Vasco tentou se estabelecer no campo ofensivo. No entanto, aos 24 minutos, um erro decisivo mudou a história do confronto. Puma Rodríguez errou um passe de cabeça na transição defensiva, e o Mirassol aproveitou imediatamente. Carlos Eduardo arrancou pela direita, tabelou e deixou Renato Marques em excelente condição para finalizar no canto, abrindo o placar em São Januário.

O gol desorganizou ainda mais o Vasco, que passou a buscar o empate na base do volume e da insistência, mas sem clareza nas ações ofensivas. Phillipe Coutinho tentava participar mais, caindo entre linhas e buscando passes verticais, mas encontrava dificuldade diante da marcação compacta do Mirassol. Rayan, por sua vez, ficava isolado entre os zagueiros e recebia poucas bolas em condição de finalização.

Vasco pressiona no fim, mas segue travado e perde de 2 a 0

A reta final trouxe pressão constante do Vasco, que apostou em cruzamentos, chutes de média distância e aproximações pelo meio. Mesmo assim, as chances claras não apareceram. O Mirassol, bem postado e seguro defensivamente, administrou a vantagem e controlou o ritmo, reforçando o bom desempenho mostrado desde o início da partida.

Aos 46 do segundo tempo, ainda deu tempo do Mirassol, ampliar para 2 a 0 no placar. Cristian recebeu na intermediária com a defesa do Vasco aberta e passou para Carlos Eduardo nas costas de Robert Renan. O atacante ainda driblou Léo Jardim e ampliou o resultado.

O resultado representa um duro golpe para o Vasco, que precisava da vitória para chegar à última rodada com maiores chances de alcançar o G-8. A derrota, combinada com o desempenho irregular da equipe, reacende dúvidas e pressiona Fernando Diniz para buscar respostas rápidas na sequência da temporada.