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Vojvoda faz mea-culpa e assume erro na escalação do Santos contra Inter: “Levanto a mão para aprender”

Autocrítico, treinador avalia desempenho, explica mudanças e afirma que Peixe precisa manter postura do 2º tempo na luta pela permanência na Série A Mais ...

Vojvoda faz mea-culpa e assume erro na escalação do Santos contra Inter: “Levanto a mão para aprender”
Vojvoda faz mea-culpa e assume erro na escalação do Santos contra Inter: “Levanto a mão para aprender” (Foto: Reprodução)

Autocrítico, treinador avalia desempenho, explica mudanças e afirma que Peixe precisa manter postura do 2º tempo na luta pela permanência na Série A

Mais sorte do que juízo ao Peixe no Beira-Rio

O Santos arrancou um ponto valioso no Beira-Rio ao empatar por 1 a 1 com o Internacional, nesta segunda-feira (24), pela 35ª rodada do Brasileirão Betano. O resultado não tira o Peixe do Z-4 — agora com 38 pontos —, mas mantêm vivas as chances de reação na luta contra o rebaixamento.

Após uma atuação muito abaixo no 1º tempo, marcada por sete mudanças na escalação inicial e amplo domínio colorado, o Peixe se reorganizou no intervalo e voltou para o 2º tempo mais agressivo e competitivo.

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As entradas de Álvaro Barreal, Guilherme e João Schmidt ajustaram o meio-campo, deram profundidade ao ataque e mudaram o cenário da partida. O gol de Barreal coroou a mudança de postura e devolveu o Santos ao jogo.

Vojvoda assume responsabilidade pelo mau primeiro tempo

Na coletiva após o duelo, o técnico Juan Pablo Vojvoda não fugiu da responsabilidade. O argentino reconheceu que errou na estratégia inicial e elogiou a força mental da equipe na retomada após o intervalo.

Logo ao iniciar sua análise, o treinador fez questão de assumir publicamente o erro:

“O 1º tempo foi ruim. O responsável sou eu. Eu tomo as decisões. Conseguimos um empate e sou o primeiro a levantar a mão para aprender com esse 1º tempo.”

Vojvoda explicou que parte das sete alterações era obrigatória por desgaste físico, especialmente na defesa, mas admitiu que a equipe entrou desorganizada e desconectada do plano de jogo:

“Não respondemos ao que planejamos no 1º tempo. Estava desencaixado.”

Barreal comemora gol de empate do Santos no Beira-Rio e ‘salva’ Vojvoda – Foto: Luiz Erbes/AGIF

Mudanças no intervalo e força mental da equipe

Sobre a transformação no 2º tempo, Vojvoda destacou o peso emocional em um momento de forte pressão na tabela:

“O mental joga muito também. Quando o time está perdendo e mal, se joga contra o adversário e consigo mesmo.”

O treinador do Santos afirmou que o empate foi reflexo da postura mais agressiva e da reorganização tática após o intervalo:

“No 2º tempo arrumamos o time. Quem entrou estava em bom nível e sentimos o jogo de outra maneira.”

Autocrítica e cobrança interna

Vojvoda admitiu que esperava outro tipo de desempenho já na etapa inicial, com mais controle da bola e capacidade de competir nos duelos:

“Eu queria ganhar o jogo, esperava outra coisa. Mais finalizações, ter mais posse, ganhar mais duelos… Isso não aconteceu.”

Essa frustração, segundo ele, serviu também como combustível para a reação:

“Merecíamos outro placar no 1º tempo. O futebol deu nova oportunidade e tínhamos que responder.”

Sinais de vida

Apesar de seguir no Z-4, o Santos encontrou no 2º tempo contra o Inter um nível de competitividade que não vinha apresentando. A entrega, a mudança de atitude e a capacidade de responder sob pressão dão ao Peixe a esperança de uma arrancada final para permanecer na Série A.

Com a próxima rodada do Brasileirão Betano colocando frente a frente Santos e Sport — enquanto o Vitória encara o embalado Mirassol —, o ponto no Beira-Rio pode se provar ainda mais decisivo na disputa ponto a ponto contra o rebaixamento.