Zico dispara contra gramados sintéticos e gera polêmica: “Esse assunto já enche o saco”
Ídolo do Flamengo falou abertamente sobre o tema polêmico, que segue repercutindo nos bastidores do futebol brasileiro Neste último sábado (27), Zico coman...
Ídolo do Flamengo falou abertamente sobre o tema polêmico, que segue repercutindo nos bastidores do futebol brasileiro
Neste último sábado (27), Zico comandou a 21ª edição do Jogo das Estrelas, no Maracanã. Reunindo ex-jogadores, atletas em atividade, personalidades do futebol e artistas, o tradicional evento celebrou o encerramento da temporada 2026 em clima festivo.
Dentro de campo, o espetáculo foi marcado por lances descontraídos, gols bonitos e a interação constante entre os participantes. Fora dele, a festividade manteve seu caráter solidário, com a renda revertida para projetos sociais apoiados pelo ex-jogador.
Zico ‘detona’ utilização do gramado sintético no futebol brasileiro
Em entrevista concedida para a imprensa durante evento beneficente, Zico voltou a se posicionar de forma crítica em relação ao uso do gramado sintético no futebol brasileiro. Com discurso mais firme, o ídolo rubro-negro destacou sua preocupação.
“Não dá mais, né? Para mim, esse assunto já enche o saco. Não dá. No futebol mundial, onde tem as melhores competições, não existe campo sintético. Só o Brasil. Champions League tem sintético? Premier League? Bundesliga? França? Itália?”, iniciou o ex-jogador.
“Nós fomos feitos para jogar na grama! É gastar dinheiro e cuidar do campo, isso que é importante. Você vê times investindo em coisas absurdas, quando tinham que investir no campo de jogo. Isso é que é importante”, completou.
Quais times da Série A usam gramado sintético?
O Campeonato Brasileiro de 2026, com início previsto para 28 de janeiro, contará com cinco clubes mandando seus jogos em gramado sintético: Atlético-MG, Botafogo, Palmeiras, Athletico-PR e Chapecoense.
A presença crescente desse tipo de piso na principal competição do país segue gerado debates intensos. Enquanto alguns clubes defendem o sintético pela durabilidade e redução de custos, críticos apontam possíveis impactos no desempenho das equipes.